Pesquisar este blog

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Sopro

Hoje a vida me pareceu um sopro.
Um sopro repentino.
Mas um sopro-furacão.
Daqueles que, mesmo leves, são capazes de acabar com os nossos vistosos castelos de cartas.
Capazes de esvoaçar nossos cabelos enquanto corremos, de nos fazer sentir o vento sobre a pele ou um sussurro fino no ouvido.
Um sopro-soco: dado para acordar aqueles que dormiram sobre a brisa tranquila de outrora.
Enfim, um sopro - que quando solto pela boca de quem sabe - transforma-se em um belo assobio.


Um comentário:

  1. Ei escritor! Quem elege soprar sobre nós textos de Fernando Sabino, Millôr Fernandes e Ruben Braga quer e será mesmo lido! Dizem que bem escreve aquele que muito e bem escolhe as suas leituras. PARABÉNS! Rê

    ResponderExcluir